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30 de jun. de 2011

Emaranhado quântico visto pela primeira vez a olho nu

Pela primeira vez os seres humanos puderam visualizar um emaranhamento quântico a olho nu. O projeto foi desenvolvido por físicos da Universidade de Genebra, na Suíça, que realizaram um novo experimento quântico utilizando os humanos como detectores de fótons.
O emaranhamento quântico é um estranho evento que une duas partículas através das distâncias de uma maneira que quaisquer medições realizadas em uma alteram as propriedades da outra – mesmo se estas estiverem separadas por todo o universo. Segundo os estudos de Albert Einstein, o fenômeno seria uma “ação fantasmagórica” à distância.
Os pesquisadores analisaram inicialmente um trabalho desenvolvido por um grupo de cientistas italianos. Neste estudo era demostrado um interessante caso de fótons emaranhados, que após a amplificação de um deles era criado um chuveiro de com milhares de partículas; todas ligadas a um único outro fóton do par original. Na prática um fóton originou milhões de outros, organizados em conjunto ao nível quântico.
Percebeu-se que cada fóton poderia ser observado a olho nu. A partir daí os cientistas de Genebra desenvolveram um projeto semelhante ao dos estudiosos italianos, mas no lugar de usar um detector de fótons na frente das partículas no momento da observação, utilizaram seres humanos. O feixe produzido pelo amplificador iria se mostrar em duas posições dentro de um quarto escuro – a localização exata depende da polarização dos fótons microscópios. A observação obteve resultados positivos.
Parece inusitado imaginar um grupo de cientistas sentados em um quarto sem iluminação esperando o piscar de luzes, mas está situação atípica representou uma análise inédita em que um emaranhamento quântico foi visualizado sem o auxilio de instrumentos. Atualmente uma equipe de estudiosos da Itália está criando um método para visualizar um emaranhamento micro-macro com lasers.

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