Um homem que está internado no Hospital de Emergência e Trauma com ereção peniana há mais de 15 dias poderá ficar impotente.
A informação foi confirmada pelo urologista Juarez Dorneles, que atestou: o procedimento cirúrgico pelo qual o homem deverá ser submetido envolve risco de impotência permanente.
O médico disse ainda que a ingestão de álcool e amendoim, que o homem alegou ter consumido antes da ereção, não são as causas do problema.
“Ele deve ter problema hematológico”, disse Dorneles, informando que a ereção prolongada é chamada de priapismo (veja as causas abaixo).
O drama do casal
Em entrevista ao programa Correio da Manhã, comandado por Samuka Duarte e Emerson Machado, a esposa do homem, que proibiu o hospital de divulgar seu nome, disse que resolveram pedir ajuda médica depois de sucessivas sessões de sexo que, segundo ela, não resolveram o problema.
“Ele continua desse jeito esse tempo todo e não baixa de jeito nenhum”, disse a mulher, que não quis se identificar.
“Estamos os dois sofrendo: estou toda assada e ele sente muita dor”, revelou a mulher.
O Processo da Ereção
Sem estímulo sexual o pênis deve permanecer flácido ou relaxado. O pênis começa a intumescer quando o gatilho erótico do cérebro é disparado por estímulos eróticos - cheiro, visão, som, toque ou memória. Quem controla esta reação é a testosterona.
O cérebro comanda uma série de reações para nervos, vasos e músculos, que culminam com a ereção. Os corpos cavernosos enchem-se de sangue e o pênis torna-se rígido. As veias internas são comprimidas para evitar a saída de sangue.
Qualquer falha nesta reação em cadeia pode resultar numa disfunção erétil.
A falta de vontade (libido) para sexo, como a que ocorre no indivíduo hipoativo, ainda não tem tratamento. Isto é, não existe remédio que deixe o indivíduo "tarado" por sexo. Cada pessoa (ele ou ela) tem seu "apetite sexual" próprio.
Causas da Disfunção Erétil
- Psicogênica (Psicológica):
A DE de causa psicogênica (origem psicológica) pode se manifestar de várias maneiras, como ejaculação precoce ou retardada, dor ao ejacular e a própria impotência.
Na mulher pode se manifestar em vaginismo, que é a falta de lubrificação ou transudação vaginal, para receber o pênis. Ambos os sexos podem apresentar perda da libido (vontade, desejo sexual), dispareunia (dor às relações sexuais normais), falta de orgasmo e fobias (medos) sexuais. Problemas orgânicos, como diabetes, câncer, arteriosclerose, lesões neurológicas, etc. levam freqüentemente a complicações de ordem psicológica, portanto, devemos tratar ambos os problemas.
Assim, o indivíduo que sai de uma experiência desagradável, como a perda da ereção ao fazer sexo com uma mulher muito atraente, a ejaculação muito rápida na mesma situação anterior, faz com que o homem, na próxima relação relembre tais "fracassos" e fique esperando novamente por eles, até formar-se aí um circulo vicioso.
O homem não tem como "fingir", simular uma ereção. Ou ele a têm ou não. Esta responsabilidade, cria uma ansiedade (que poucos sabem lidar sem ajuda externa) que leva à repetição da decepção sexual. Também é importante ressaltar que vivemos num mundo onde existe, hoje, pornografia acessível a todos, em todas as idades.
As situações vistas na tela, onde atores encenam sexo com uma "performance" invejável, são bastante artificiais quando comparadas às vivenciadas na "vida sexual real". Essa "ansiedade de performance" ou melhor medo de falhar, ou de ser rápido demais ou de não satisfazer, pode se tornar um problema obsessivo (mania) ao homem, que procura sempre um desempenho excepcional. A seguir, apresentamos os fatores etiológicos, predisponentes (facilitam o aparecimento), precipitantes (desencadeiam) e mantedores da DE Psicogênica.). Ver tratamento psicoterápico.
- Vascular: arteriosclerose, trauma, fuga;
- Neurológica: Neuropatia diabética, esclerose múltipla, álcool, trauma medular, prostatectomia radical.
- Hormonal: Hipoandrogenismo primário ou secundário.
- Psicológica (principalmente em jovens): Ansiedade, depressão, culpa.
- Drogas: maconha (pode provocar esterilidade), álcool, heroína, cocaína, barbitúricos, anti-depressivos.
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